Vemos que o aspecto da formação/capacitação do professor
para a sala de aula tem sido efetivada na prática assim como reza o PNE, e que,
de fato, é sim importante uma boa qualificação para que os profissionais da
educação tenham subsídios técnicos e teóricos para fazer uso desses subsídios
em diversas ocasiões em sala de aula.
Sabemos que no contexto global em que vivemos, na era da
tecnologia avançada, este profissional deve dar continuidade a sua formação,
participando de debates, discussões, treinamentos específicos, cursos técnicos,
o que se chamava antigamente de “reciclagem”, pois, o que se visa chegar com
isso tudo é uma melhor qualidade de aulas oferecidas aos alunos no Brasil.
Quanto à questão da valorização do profissional da
educação, nota-se um grande déficit de valores salariais dos professores,
enquanto existe investimento muitas vezes em estrutura logística, falta
investimento no material humano, muitas cidades e sistemas de educação
municipal nem têm o plano de carreira para o magistério, no momento atual vemos
sim professores recebendo grande investimento dos governos para estes receberem
melhor qualificação para a sala de aula, no entanto, não vemos essa valorização
em termos financeiros para este tipo de profissional, principalmente no que
tange a educação básica dos anos iniciais, o que deveria ser o propósito mais
importante da educação pois é onde ocorre o desenvolvimento intelectual dos
alunos.
No modelo de escola em que temos hoje, o ideal é que se
tenha uma educação em tempo integral para o melhor aproveitamento dos alunos,
conforme vemos em alguns países que tem os níveis de educação mais elevados,
como Japão, Estados Unidos, Portugal, França, Espanha, etc., portanto ao invés
de termos pouco tempo de aula e muitos alunos compilados muitas vezes em uma
sala de aula só, o ideal seria que tivéssemos mais salas com um numero menor de
alunos em cada uma delas e assim o professor poder dar maior atenção a cada um
dos alunos.
Com isso o profissional da educação teria tempo de fazer
o acompanhamento e lecionar para um grupo de alunos e também de participar de
discussões, debates, planejamento, articulações, preparação de projetos ainda
dentro do ambiente escolar, em um turno oposto ao das suas aulas.
Portanto, concluímos que algo está sendo feito para
colocar em prática as idéias e leis teóricas constantes no PNE, porém,
constatamos também que até que a parte teórica do PNE seja completamente
efetivada na prática, deve deixar de “andar a passos de tartaruga” e avançar
com maior velocidade para que haja uma realização daquilo que os governos
planejam,e deixei as leis somente nos
papeis.
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