segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Solução está na Educação


Brasil é o país que menos investe em educação, diz pesquisa da OECD

Quando saem essas pesquisas estatísticas internacionais sobre educação, a primeira coisa que a mídia brasileira costuma fazer é povoar páginas com dados e gráficos demonstrando a péssima qualidade de nossas escolas, professores e alunos. Ficamos sempre em último ou em penúltimo em qualquer ranking. Pois bem, parece não ser diferente quando olhamos o real esforço de nossos governos em melhorar esta situação. Veja abaixo um dos diversos gráficos produzidos pela mais recente pesquisa da OECD, que mostra quanto cada país gasta com educação por aluno.
Antes de culpar professores, pais e alunos por preguiça, burrice ou incompetência, é melhor começar garantindo condições materiais básicas para um ensino de qualidade.



Para conferir todo relatório sobre o Brasil, acesse o link abaixo.
 



Fonte:  http://www.rizomas.net
 http://www.oecd.org

Movimento Todos Pela Educação


Especialistas comentam por que é preciso valorizar o professor


O docente é a chave da eficácia na sala de aula e atua pela formação dos cidadãos.

Carolina Vilaverde
Da Redação do Todos Pela Educação
 

 

O Todos Pela Educação lançou, nesta terça-feira (12), a campanha "Um bom professor, um bom começo", com o objetivo de valorizar o professor. Conheça a opinião de especialistas em Educação sobre a importância do magistério para a sociedade e para cada cidadão.

Os especialistas foram ouvidos no evento de lançamento, que aconteceu no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Conheça as opiniões abaixo.

 

Maria Cristina Ribeiro Pereira
Comunidade Educativa Cedac
A figura mais importante durante muitos anos na vida de uma pessoa é o professor. Se essa figura não é valorizada, há toda uma cadeia de dominó que vai se estragando ao longo dessa não valorização, pois uma criança é um ser que precisa e pode aprender muito. Quem se beneficia mais com uma campanha de valorização do professor é a criança: um professor desvalorizado implica uma Educação truncada lá na frente.
O caminho pra valorizar o professor é o salário, pois, enquanto não se pensar que um professor, que está com a grande responsabilidade de mudança de um País, ganha R$ 700, R$ 800, R$ 1.000, nada vai mudar.
A outra questão são políticas públicas que permitam, por exemplo, que o professor consiga livros a preço de custo, que consiga ir a espetáculos, ter acesso à cultura. Isso é fundamental. Plano de carreira é importante também e todos os governos estão pensando.


Antonio Matias
Itaú Social
Quando pensamos na Educação brasileira, e o grande desafio evidentemente é a Educação de qualidade pra todos, precisamos pensar em um pacto entre o professor e o aluno.
O professor é o centro de tudo na Educação. A aprendizagem vem dele, vem da forma como ele se prepara, da forma missionária como ele encara seu papel, da forma competente como ele procura transmitir conhecimento, procura provocar nas nossas crianças a vontade de aprender sempre, de buscar conhecimento. Qualquer tratamento de problemas da Educação, qualquer proposta de evolução de Educação, necessariamente tem que passar pela figura do professor.
E hoje no Brasil, nós precisamos mais do que nunca resgatar o sentido mais profundo da missão do professor, precisamos valorizar sua carreira, despertar a vontade de acreditar que eles podem transformar esse País.

 
Angela Dannemann
Fundação Victor Civita
Professor pra nós é a chave da eficácia da sala de aula. No momento em que a aula começa, e a porta da sala se fecha, o professor é a pessoa capaz de promover a aprendizagem dos alunos.
Um bom professor não é simplesmente uma pessoa com um dom divino, e sim aquele que estudou pra isso, que se preparou pra isso - tanto em conteúdo, quanto em metodologia. É aquele que prossegue se formando ao longo dos anos, e que deve ser respeitado como tal, como um profissional que age bem dentro da sala de aula, porque está bem formado e porque consegue trabalhar com os alunos.
Hoje, o bom professor tem que enfrentar muitas dificuldades, principalmente com relação à própria carreira, que não é socialmente respeitada, que não é financeiramente bem remunerada e que não tem um futuro muito longo, porque ainda não está desenvolvida no Brasil. E mais, as faculdades não estão formando esse profissional que precisa de bons conteúdos e boas metodologias que gerem eficácia na sala de aula.
Precisamos que as faculdades que formam pedagogos, licenciados e profissionais que vão atuar nas salas de aula, passem a olhar pra esse aspecto das práticas da sala de aula, com conteúdo e com metodologia. Não podem apenas tratar deles como se fossem futuros pesquisadores, falando de filosofia, de sociologia da Educação e de grandes teorias educacionais.


Sérgio Valente
DM9DDB
Sem um bom professor ninguém consegue fazer nada, porque ninguém nasce sabendo tudo, ninguém nasce “aprendido”. E aí, se as pessoas não começarem a reverenciar os verdadeiros artesãos, os verdadeiros criadores das pessoas de sucesso do Brasil, a gente não vai ter pessoas de sucesso ensinando e, consequentemente, daqui a algum tempo a gente não vai conseguir ter gente bacana fazendo nada.
Quer dizer, se a gente não tiver gente bacana ensinando, a gente não vai ter gente bacana formada. A pessoa que eu mais admiro é um bom professor.
A valorização tem a ver com salário, mas não acho que a recompensa seja só o salário, mesmo porque nenhum professor acha que a recompensa é só o salário.



Fonte:  http://www.todospelaeducacao.org.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O perigo de uma única história

Chimamanda Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana, nasceu na cidade de Abba, no estado de Anambra. Cresceu na cidade universitária de Nsukka, sudoeste da Nigéria. Ao completar 19 anos foi para os Estados Unidos. Estudo na Universidade Drexel, na Filadélfia, transferindo-se logo depois para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale. Escritora de Purple Hibiscus (2009) e Half of a Yellow Sun (2006).

No vídeo abaixo, Adichie discute sobre o perigo de uma única história, tendo como destaque as generalizações formadas a décadas sobre o continente africano. Confira, imperdível!






Fundeb

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020.

É um importante compromisso da União com a educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos federais. Além disso, materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos.

A estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões — a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação.

A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do programa são feitos em escalas federal, estadual e municipal por conselhos criados especificamente para esse fim. O Ministério da Educação promove a capacitação dos integrantes dos conselhos.


Fonte:  www.portal.mec.gov.br

Piso do magistério será reajustado em 15,85% e subirá para R$ 1.187

Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 - 18:53

O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.

De acordo com o MEC, a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.

Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [Lei do Fundeb], no início de cada ano.

O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir a prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso do magistério. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Critérios — Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:

  • Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
  • Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
  • Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
  • Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
  • Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município

Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Assessoria de Comunicação Social


Fonte: www.portal.mec.gov.br

Click sobre a imagem para ampliá-la.

AVE – Artes Visuais Estudantis



Um projeto realizado em escolas estaduais com intuito de despertar nos adolescentes a criatividade e visão crítica sobre temas contemporâneos de interesses gerais.  As despesas com os materiais utilizados na elaboração de telas são todas pagas pelo Estado, possibilitando com que todos os alunos façam parte do projeto.

Os benefícios que o projeto traz são inúmeros, pois como são atividades lúdicas, chamam atenção e despertam o interesse dos alunos para as atividades propostas. Abre espaço para os professores de Artes que muitas vezes não são valorizados ou não possuem carga horária suficiente para desenvolver as atividades que gostariam de aplicar em sala de aula.

Esses projetos são de suma importância, pois dão oportunidade á jovens de desenvolverem a criatividade, aumentar o interesse pela escola, diminuir o espaço entre o professor e o aluno, fazendo com que jovens encontrem suas identidades.

PNE e o cenário atual da educação brasileira


Vemos que o aspecto da formação/capacitação do professor para a sala de aula tem sido efetivada na prática assim como reza o PNE, e que, de fato, é sim importante uma boa qualificação para que os profissionais da educação tenham subsídios técnicos e teóricos para fazer uso desses subsídios em diversas ocasiões em sala de aula.
Sabemos que no contexto global em que vivemos, na era da tecnologia avançada, este profissional deve dar continuidade a sua formação, participando de debates, discussões, treinamentos específicos, cursos técnicos, o que se chamava antigamente de “reciclagem”, pois, o que se visa chegar com isso tudo é uma melhor qualidade de aulas oferecidas aos alunos no Brasil.
Quanto à questão da valorização do profissional da educação, nota-se um grande déficit de valores salariais dos professores, enquanto existe investimento muitas vezes em estrutura logística, falta investimento no material humano, muitas cidades e sistemas de educação municipal nem têm o plano de carreira para o magistério, no momento atual vemos sim professores recebendo grande investimento dos governos para estes receberem melhor qualificação para a sala de aula, no entanto, não vemos essa valorização em termos financeiros para este tipo de profissional, principalmente no que tange a educação básica dos anos iniciais, o que deveria ser o propósito mais importante da educação pois é onde ocorre o desenvolvimento intelectual dos alunos.
No modelo de escola em que temos hoje, o ideal é que se tenha uma educação em tempo integral para o melhor aproveitamento dos alunos, conforme vemos em alguns países que tem os níveis de educação mais elevados, como Japão, Estados Unidos, Portugal, França, Espanha, etc., portanto ao invés de termos pouco tempo de aula e muitos alunos compilados muitas vezes em uma sala de aula só, o ideal seria que tivéssemos mais salas com um numero menor de alunos em cada uma delas e assim o professor poder dar maior atenção a cada um dos alunos.
Com isso o profissional da educação teria tempo de fazer o acompanhamento e lecionar para um grupo de alunos e também de participar de discussões, debates, planejamento, articulações, preparação de projetos ainda dentro do ambiente escolar, em um turno oposto ao das suas aulas.
Portanto, concluímos que algo está sendo feito para colocar em prática as idéias e leis teóricas constantes no PNE, porém, constatamos também que até que a parte teórica do PNE seja completamente efetivada na prática, deve deixar de “andar a passos de tartaruga” e avançar com maior velocidade para que haja uma realização daquilo que os governos planejam,e deixei as  leis somente nos papeis.

Análise dos Artigos 205 e 206 da Constituição Federal de 1998

No Artigo 205 do Constituição da Republica Federativa do Brasil 1988, diz:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”

A educação, segundo a lei, deve promover inclusão social, formação de cidadãos e profissionais competentes com a colaboração da sociedade. Porém, vemos em comparação com este artigo que existem contradições em relação à situação real da educação em nosso país.

Escolas sem quaisquer estrutura, sem professores qualificados, ou atuando em áreas que não é da sua formação, faltam de equipamentos e de técnicos para laboratórios e oficinas são apenas alguns exemplos da má situação do sistema educacional brasileiro. Além de problemas estruturais, problemas familiares interferem no desempenho do aluno em sala de aula e são os grandes responsáveis por alterações comportamentais de crianças.

Já o artigo 206, divulga uma série de princípios em que a educação deveria seguir como base, porém ao analisaremos reafirmamos a idéia de que existem contradições entre a lei e a realidade. Pois, o descaso com a educação brasileira é frequente, o professor não é valorizado como deveria, as condições de trabalho são precárias, muitas vezes a diversidade e liberdade de expressão não são respeitadas, comprometendo a qualidade e funcionamento da educação em nosso país. Essa situação não ocorre em casos isolados, mas em todos os estados do Brasil. Dessa forma, fica evidente a necessidade de reaver o atual sistema educacional em busca da qualidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A importância de conhecer a LDB


A LDB, Lei de Diretrizes e Bases, foi criada para garantir o direito a toda população de ter acesso a educação gratuita e de qualidade, para valorizar os profissionais da educação, estabelecer o dever da União, do Estado e dos Municípios com a educação pública. Trata também da formação do professor, que deve atender aos requisitos mínimos exigidos para exercer a atividade docente.
Na LDB encontramos as Leis que regem a educação nacional em todas suas modalidades, do ensino básico ao superior. Por isso é mister que todos que atuam na área da educação tenham conhecimento das Leis de Diretrizes e Bases, já que nela podemos encontrar tanto os direitos quanto os deveres dos profissionais da educação quanto de seus governantes.      
Partindo desse pressuposto da importância da LDB para a educação é fundamental, principalmente para os professores, que possuam conhecimento das diretrizes para que não fiquem ignorantes de seus direitos como profissionais da educação, capazes de lutar por uma educação melhor e não apenas reclamar do sistema educacional de braços cruzados. 
O problema da educação do Brasil não é falta de leis que garantam os direitos dos alunos e dos professores a uma educação de qualidade, pois a LDB tem nos seus artigos o suficiente para isto, a questão é que muitos professores não tem conhecimento e não exigem o cumprimento da lei, por governantes que não fazem a menor questão de proporcionar as nossas crianças e adolescentes educação básica de qualidade.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Top 15 - Filmes sobre o professor

Está afim de assistir um bom filme sobre os professores? Não sabe ainda qual? Então se prepare e confira a seguir uma lista com 15 ótimos filmes. Agora é só começar a preparar sua tigela de pipoca e um bom suco para uma gostosa seção cineminha. Aproveite!

1 - Ao mestre com carinho;
2 - Gênio indomável;
3 - Uma mente brilhante;
4 - Como estrelas na terra;
5 - Nenhum a menos;
6 - Sociedade dos poetas mortos;
7 - O clube do imperador;
8 - Pro dia nascer feliz;
9 - Meu mestre, minha vida;
10 - Com mérito;
11 - O nome da rosa;
12 - A língua das mariposas;
13 - Mr. Holland - Adorável professor;
14 - O sorriso de Mona Lisa;
15 - Escritores da liberdade.



LDB nº 9394/96
    Título VI - Dos profissionais da educação

Os Artigos 61, 62, 63, 64, 65 e 66 tratam da formação inicial e formação em serviço do profissional da educação.

Art. 61.  Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas; (Redação dada pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
Parágrafo único.  A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades. (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
 
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal. 
§ 1º  A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º  A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º  A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: 
I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica;
III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.

Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.

Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico.



Fonte: www.planalto.gov.br



Escolas matam a criatividade?, por Sir Ken Robinson


Neste vídeo Sir Ken Robinson relata de forma bem humorada, as falhas do método de educação atual. E traz a pergunta em questão: ' As escolas matam a criatividade?'

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pro dia Nascer Feliz




No documentário Pro dia Nascer Feliz de João Jardim, lançado em 2006 no Brasil, pode-se observar uma realidade mais próxima da prática e da relação professor-aluno em algumas escolas do Brasil. Há uma grande diferença entre as escolas públicas e as grandes escolas particulares do país. Enquanto nas escolas públicas os professores encontram dificuldades para manter a ordem, nas salas de aula particulares o maior desafio dos professores é a excelência na aprendizagem dos alunos. O filme traz depoimentos de diretores, professores e alunos relatando suas experiências profissionais e pessoais, as dificuldades encontradas para o acesso a uma educação de qualidade, problemas nas relações interpessoais e a discussão de como tornar a educação pública melhor, o documentário também tenta mostrar as dificuldades e os problemas enfrentados pelos adolescentes tanto das escolas públicas quanto das particulares em diferentes regiões do país. Manari no Pernambuco, Duque de Caxias no Rio de Janeiro, Itaquaquecetuba no interior de São Paulo e São Paulo capital foram ás cidades retratadas no documentário.
As questões trabalhadas são muito interessantes e nos permitem traçar um perfil sobre a educação brasileira, no entanto o documentário só apresenta a realidade de uma escola dessas regiões, mas como o Brasil é um país continental devemos levar em consideração as exceções tanto das escolas públicas quanto das particulares, pois, sabemos que existem escolas públicas com alto nível de qualidade e particulares que não são tão boas. Percebemos que no ensino publico há investimento financeiro em estruturação física e ambiente das escolas, porém falta um projeto político de valorização do principal profissional da educação das escolas que é o professor, que muitas vezes se sente desestimulado a realizar suas funções, que vai além de passar atividades e corrigir provas. O principal papel do professor, muitas vezes esquecido, é fazer com seus alunos sejam cidadãos críticos que possam compreender e fazer cidadania, serem dignos e não decoradores de textos e tabuada.
Pro dia Nascer Feliz deveria ser assistido por todos os estudantes de licenciatura, por pessoas que atuam na área da educação, por pais de adolescentes e por todos que se importam com o futuro de nosso país, pois, a dura realidade das escolas públicas tem que ser mudada ou a nossa educação não irá contribuir em nada na formação dos futuros cidadãos da nação.


PRO DIA NASCER FELIZ, JARDIM, João. Produção Globo Filmes, Tambellini, Fogo Azul Filmes, Distribuição Copacabana Filmes,Brasil, 2007.




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"A MISSÃO", O filme

Na aula do dia 23.01.2012 do componente Politica e Organização dos Sistemas de Ensino, assistimos o filme A MISSÃO (The Mission, ING 1986), do autor Roland Joffé, com a intensão de verificar como os jesuitas iniciaram o processo de catequização dos índios tupi guarany na região do novo mundo onde hoje depois da divisão política é a fronteira entre os países Brasil, Paraguai e Argentina.
Nós recomendamos o filme para todos que querem compreender a força colonizadora que a Espanha e Portugal exerceram sobre a America do Sul.